Remédios no valor de N$ 20 milhões em risco de deterioração na loja médica de Rundu… MoHSS ignora reparos no sistema de ar condicionado por dois anos
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Remédios no valor de N$ 20 milhões em risco de deterioração na loja médica de Rundu… MoHSS ignora reparos no sistema de ar condicionado por dois anos

Jan 30, 2024

Hertta-Maria Amutenja

MEDICAMENTOS e outros suprimentos clínicos essenciais avaliados em aproximadamente N$ 20 milhões estão à beira da deterioração na loja médica de Rundu, devido ao mau funcionamento do sistema de refrigeração.

O sistema de ar condicionado terá parado há quase dois anos e continua sem reparação devido à falta de financiamento, colocando em risco os fornecimentos médicos.

Isto foi revelado na terça-feira por funcionários que administram a loja médica, enquanto testemunhavam perante o Comitê Permanente de Saúde do Conselho Nacional.

Eles disseram que o sistema de refrigeração da instalação precisa urgentemente de reparos com um custo estimado em mais de N$ 500.000.

No entanto, os esforços para garantir os fundos necessários para a reparação não foram frutíferos, uma vez que o Ministério da Saúde e Serviços Sociais (MoHSS) rejeitou o pedido de financiamento, afirmando que a situação não se qualificava como uma emergência.

Segundo os responsáveis, como consequência terrível, alguns medicamentos já foram descartados devido ao derretimento causado por temperaturas desreguladas dentro do armazém.

O Doutor Nelson Olabanji expressou a sua preocupação com a deterioração da situação.

“Desde 2020, o ar condicionado das lojas médicas Rundu não funciona corretamente. Tentamos consertá-los no ano passado, mas nos disseram que não era uma emergência. O remédio estraga.

Na verdade, quando o Diretor Executivo Adjunto esteve aqui, havia cremes e medicamentos que derreteram devido ao calor”, disse Olabanji.

Um artesão que trabalha na instituição disse que cerca de 13 aparelhos de ar condicionado precisam ser trocados por serem antigos.

Hospitais e clínicas nas regiões Leste e Oeste do Kavango recebem serviços da loja médica Rundu, um componente essencial do sistema de saúde da região.

A situação realça questões mais amplas que afectam o sistema de saúde, tais como procedimentos de aquisição ineficazes e infra-estruturas negligenciadas.

Para piorar a situação, o Hospital Intermédio de Rundu está a debater-se com problemas que vão desde sanitários avariados que permaneceram sem reparação durante três anos devido a restrições financeiras.

Outro funcionário do hospital levantou a questão das instalações de lavandaria inadequadas, uma situação que obriga os funcionários da lavandaria do hospital a viajar entre diferentes hospitais para limpar roupa de cama e outros materiais hospitalares, comprometendo os cuidados aos pacientes e os padrões de higiene.

“Estamos distribuindo roupa de cama para 10 enfermarias do hospital, incluindo clínicas e postos de saúde do entorno do hospital estadual. As nossas máquinas de lavar estão sempre avariadas porque não recebem manutenção”, disse o responsável.

Ela acrescentou que o pessoal médico não está isento dos desafios, pois também enfrenta a falta de equipamentos de proteção, como uniformes, macacões e botas.

Hertta-Maria Amutenja